Segue abaixo a Situação de Aprendizagem Presencial, elaborada pelo Grupo 1.
Grupo 1 – Carlos Drummond de Andrade
Texto – No aeroporto
- Que tipo de texto vou ler para a classe? Música, poema,
entrevista...
- Levantamento sobre conhecimento de mundo.
- Levantar questões:
1- Você conhece essa imagem?
2- Onde fica?
3- Qual o nome?
4- Você conhece o nosso aeroporto? Quem são os transeuntes?
Como se comportam?
5- Você já ouviu falar no autor?
6- O que sugere o título “No aeroporto?”
Breve histórico do
autor
Biografia de Carlos
Drummond de Andrade:
Carlos Drummond de Andrade
(1902–1987) foi poeta brasileiro. "No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho". Este é um trecho de uma das poesias
de Drummond, que marcou o 2º Tempo do Modernismo no Brasil. Foi um dos maiores
poetas brasileiros do século XX.
Carlos Drummond de Andrade
(1902-1987) nasceu em Itabira de Mato Dentro, interior de Minas Gerais. Filho
de Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade, proprietários
rurais decadentes. Estudou no colégio interno em Belo Horizonte, em 1916. Doente,
regressa para Itabira, onde passa a ter aulas particulares. Em 1918, vai
estudar em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, também no colégio interno.
Em 1921 começou a publicar
artigos no Diário de Minas. Em 1922 ganha um prêmio de 50 mil réis, no Concurso
da Novela Mineira, com o conto "Joaquim do Telhado". Em 1923
matricula-se no curso de Farmácia da Escola de Odontologia e Farmácia de Belo
Horizonte. Em 1925 conclui o curso. Nesse mesmo ano casa-se com Dolores Dutra
de Morais. Funda "A Revista", veículo do Modernismo Mineiro.
Drummond leciona português e
Geografia em Itabira, mas a vida no interior não lhe agrada. Volta para Belo
Horizonte, emprega-se como redator no Diário de Minas. Em 1928 publica "No
Meio do Caminho", na Revista de Antropofagia de São Paulo, provocando um
escândalo, com a crítica da imprensa. Diziam que aquilo não era poesia e sim
uma provocação, pela repetição do poema. Como também pelo uso de "tinha
uma pedra" em lugar de "havia uma pedra". Ainda nesse ano,
ingressa no serviço público. Foi auxiliar de gabinete da Secretaria do Interior
de Minas.
Em 1930 publica o volume
"Alguma Poesia", abrindo o livro com o "Poema de Sete
Faces", que se tornaria um dos seus poemas mais conhecidos: "Mundo
mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma
solução". Faz parte do livro também, o polêmico "No Meio do
Caminho", "Cidadezinha Qualquer" e Quadrilha". Em 1934
muda-se para o Rio de Janeiro, vai trabalhar com o Ministro da Educação e
Saúde, Gustavo Capanema. Em 1940 publica "Sentimento do Mundo"
influenciado pela Segunda Guerra Mundial. Em 1942 publica seu primeiro livro de
prosa, "Confissões de Minas". Entre os anos de 1945 e 1962, foi
funcionário do Serviço Histórico e Artístico Nacional.
Em 1946, foi premiado pela
Sociedade Felipe de Oliveira, pelo conjunto da obra. O modernismo exerceu
grande influência em Carlos Drummond de Andrade. O seu estilo poético era
permeado por traços de ironia, observações do cotidiano, de pessimismo diante
da vida, e de humor. Drummond fazia verdadeiros "retratos
existenciais", e os transformava em poemas com incrível maestria.
A poesia de Carlos Drummond
de Andrade era facilmente entendida e captada pelo grande público, o que o
tornou poeta popular, o que não quer dizer que seus poemas fossem superficiais.
A Rosa do Povo é um poema muito conhecido e comentado. A rosa nesse poema
funciona como metáfora do entendimento universal, dos valores da democracia e
da liberdade, valores típicos da modernidade no século 20. Carlos Drummond de
Andrade foi também tradutor de autores como Balzac, Federico Garcia Lorca e
Molière.
Em 1950, viaja para a
Argentina, para o nascimento de seu primeiro neto, filho de Julieta, sua única
filha. Nesse mesmo ano estréia como ficcionista. Em 1962 se aposenta do serviço
público mas sua produção poética não para. Os anos 60 e 70 são produtivos.
Escreve também crônicas para jornais do Rio de Janeiro. Em 1967, para comemorar
os 40 anos do poema "No Meio do Caminho" Drummond reuniu extenso
material publicado sobre ele, no volume "Uma Pedra no Meio do Caminho -
Biografia de Um Poema". Em 1987 escreve seu último poema "Elegia de
Um Tucano Morto".
Carlos Drummond de Andrade
morreu no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1987, doze dias depois do
falecimento de sua filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.
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