quinta-feira, 6 de junho de 2013

LEITURA



LEITURA

Vejo-me como o Moacir – todos os dias eu escrevo. Escrever significa – pelo menos para este ser que vos escreve – libertar-se das angústias que me cercam. Assim como ele, muitos escritos/rabiscos vão para o lixo, mas muitos são aproveitados. Nas minhas palavras consigo transformar o mundo que me cerca – pelo menos pelo meu ponto de vista: é a minha apropriação deste caos que tento transformar. Tentarei transformá-lo até me integrar ao Cosmos. Tento, através da observação, passar para o papel o que sinto. Ver imagens é algo que pra mim faz diferença; consigo aprender e apreender muito com elas. Noto, assim como Gabriel, o Pensador fazia, que muitos não gostam de ler nem de escrever – fazem o básico, mas nada impedem de ser alguém na vida (passei por isso – fazia o básico do básico); Gilberto Gil teve apoio na avó (família): minha mãe também fez o mesmo comigo; e no Grupo Experimental, da Academia Araçatubense de Letras, temos uma senhor (Maria José) que aos poucos vem se destacando com sua tentativas de ler e produzir bons textos – idade nada significa, boa vontade sim. Logo, para o meu ser, escrever hoje é um desafio que terei sempre comigo – por isso mantenho semanalmente uma coluna no Jornal ‘O Liberal’ (e no meu site), que passou a significar: frequência de escrita, compromisso com os meus desafios.   PEDRO CÉSAR ALVES

2 comentários:

  1. Pedro,
    Muito legal seu depoimento e seu papel como escritor também. Gostaria de ler algo.
    Patrícia

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  2. Concordo com você, Pedro e com o Moacir Sclyar! Ler é uma necessidade vital, é a forma de autodescoberta, a leitura de todo dia nos leva à valiosa descoberta de que além de estamos vivos, mais um dia...e mais um outro, nossa mente não está estagnada,a cada dia aprendemos algo.E a leitura com imagem, apresenta o lado que complementa, que ajuda, ao contrário do que muitos pensam,a ampliação da imaginação, mostra o que as palavras não conseguiram atingir por completo.

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