segunda-feira, 3 de junho de 2013

Alimento da alma


           Foram os contos de fadas que me seduziram para esse mundo mágico da leitura. O primeiro contato com os livros se deu  muito cedo. Neles eu virava princesa e viajava por castelos e lugares desconhecidos.
            Mais tarde, em uma viagem de férias para a praia com a família não tivemos muita sorte, pegamos muita chuva, mas o tempo estava convidativo para uma boa leitura. Fomos até uma banca de revistas procurar algo para entreter as “crianças”. Lembro-me de que meu primo comprou “A Volta ao Mundo em 80 dias”, de Júlio Verner, achei o livro meio “de menino”. Como não havia muita opção restou-me “Um Bonde Chamado Desejo”, de Tennessee Williams, apaixonei-me...
            Na escola, enveredei pelos romances clássicos; o que para muitos era obrigação, para mim era prazer. Isso foi muito importante; pois, além de nos abrir horizontes, a leitura nos ensina de forma inconsciente, nos ensina a ser mais humanos e mais livres.

     Como Rubem Alves disse em seu depoimento “A experiência literária é um ritual antropofágico. Antropofagia não é gastronomia. É magia. Come-se o corpo de um morto para se apropriar de suas virtudes”.

Patrícia

4 comentários:

  1. Olá colegas professores!
    Muito legal, etapa vencida!!! Agora é aguardar os colegas participarem... Parabéns Patrícia!
    Abraços

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  2. LEITURA
    Vejo-me como o Moacir – todos os dias eu escrevo. Escrever significa – pelo menos para este ser que vos escreve – libertar-se das angústias que me cercam. Assim como ele, muitos escritos/rabiscos vão para o lixo, mas muitos são aproveitados. Nas minhas palavras consigo transformar o mundo que me cerca – pelo menos pelo meu ponto de vista: é a minha apropriação deste caos que tento transformar. Tentarei transformá-lo até me integrar ao Cosmos. Tento, através da observação, passar para o papel o que sinto. Ver imagens é algo que pra mim faz diferença; consigo aprender e apreender muito com elas. Noto, assim como Gabriel, o Pensador fazia, que muitos não gostam de ler nem de escrever – fazem o básico, mas nada impedem de ser alguém na vida (passei por isso – fazia o básico do básico); Gilberto Gil teve apoio na avó (família): minha mãe também fez o mesmo comigo; e no Grupo Experimental, da Academia Araçatubense de Letras, temos uma senhor (Maria José) que aos poucos vem se destacando com sua tentativas de ler e produzir bons textos – idade nada significa, boa vontade sim. Logo, para o meu ser, escrever hoje é um desafio que terei sempre comigo – por isso mantenho semanalmente uma coluna no Jornal ‘O Liberal’ (e no meu site), que passou a significar: frequência de escrita, compromisso com os meus desafios.

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  3. Patrícia, a sua experiência de leitura retratada se faz presente na vida de muitos profissionais da educação e também na vida de muitos alunos. Parabéns por sua narrativa, pois foi clara, e por este motivo fiz a comparação acima.

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